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Criatividade sem limites [origem e estímulo]

A origem da criatividade

De acordo com Abraham Maslow, psicólogo norteamericano, o homem criativo não é aquele sobre o qual se acrescentou algo, mas aquele do qual nada se tirou. Em outras palavras, nascemos todos originalmente criativos e na medida em que crescemos, a mente vai sendo afetada por modelos e ideias alheias, fato que inibe a criatividade do ser humano.

O ser criativo é interessado por todo tipo de assunto: armas, história antiga, química, matemática, filosofia, astronomia, Leonardo da Vinci, Maias, Incas, Astecas, Vikings, Ilha de Páscoa e Aborígenes australianos. Não existe limite porque ele está sempre juntando as informações para formar uma nova ideia.

Olhe para seus filhos, sobrinhos e filhos dos seus amigos. Eles estão sempre perguntando ou procurando algo novo para fazer. Qualquer aparelho eletrônico para desmontar e colocar o dedinho curioso nunca é suficiente. As crianças não se preocupam muito com o fato de estarem erradas. Quando não sabem exatamente o que fazer em determinada situação, elas improvisam e isso estimula a criatividade. Criatividade sem limites

Ken Robinson, PhD em educação e autor do clássico O Elemento-Chave, afirmava que os sistemas escolares de todo o mundo incutem em nós uma noção restrita de inteligência e capacidade, e dão excessivo valor a determinados tipos de talento e habilidades.

Isso faz com que outros tipos igualmente importantes de habilidade ou de inteligência sejam negligenciados, ignorando a relação existente entre eles, os quais, da mesma forma, são muito necessários ao desenvolvimento da vida em sociedade. O que seria do balé, da música e do teatro se nada existisse além da matemática, da física e da inteligência verbal?

Por conta de tudo isso, a maioria das pessoas não consegue explorar toda a gama de suas aptidões e interesses. Há pouco mais de 30 ou 40 anos, qualquer criança que não fosse boa em matemática e português, por exemplo, era considerada fora do padrão. Outras habilidades sequer eram exploradas e, quando despertadas, eram ignoradas.

A impressão que se passa é a de que se você não tiver habilidade para física ou matemática, suas chances são poucas. Embora isso não esteja totalmente descartado, pesquisadores como Howard Gardner, Ken Robinson e Roger Von Oech, entre outros, já comprovaram a existência das múltiplas inteligências, portanto, é possível ser criativo em qualquer área do conhecimento humano.

Criatividade nos dias de hoje

Nos dias de hoje, conhecimento e informação são as matérias-primas das novas ideias, entretanto, somente isso não é suficiente para tornar uma pessoa criativa. Você conhece muitas pessoas que sabem tudo sobre tudo, porém não sabem o que fazer com tudo isso e o conhecimento permanece dormente, à espera de um estímulo.

Ser criativo não basta. O mundo está cheio de boas ideias que morrem no instante em que você se descuida delas. A verdadeira chave para o sucesso criativo está no que você consegue fazer com o conhecimento que adquire, portanto, ser criativo pressupõe atitudes e novas perspectivas para procurar ideias, manipular conhecimento e aproveitar a experiência.

Há muito tempo atrás, quando o alemão Johann Gutemberg associou dois princípios distintos, a prensa de vinho e o cunho de imprimir moedas, ideia que resultou na criação da prensa tipográfica e do tipo móvel, pessoas próximas a ele pensaram que ele estava delirando, mas era apenas a sua criatividade em jogo.

Através de uma simples pergunta e ousada atitude, a ideia foi colocada em prática e revolucionou a história da humanidade: “se eu pegasse esses cunhos de moeda e colocasse vários sob pressão na prensa de vinho, será que a imagem permaneceria impressa no papel? Todos conhecem o resultado desse experimento até hoje.

Acontece o mesmo com a maioria das pessoas. A mente é bombardeada todos os dias por milhares de ideias e pensamentos que são ignorados na mesma velocidade em que surgem. Portanto, as ideias surgem, as perguntas surgem, mas a maioria não corre atrás do experimento, porque encontra sempre uma justificativa mais forte para contestá-las.

Como estimular a criatividade

Por que não pensamos em coisas diferentes com mais frequência? De acordo com Roger Von Oech, autor de Tenho uma ideia – livro fantástico para você e para seus filhos -, existem duas razões fundamentais para isso: a primeira é que não é preciso ser criativo para fazer boa parte do que fazemos; a segunda é que a maioria das pessoas mantém uma postura que bloqueia o pensamento ao tentar manter o status quo. Na prática, pensar dá trabalho.

Posturas assim são denominadas bloqueios mentais. Geralmente, surgem com respostas prontas do tipo “isso não tem lógica”, “isso não é da minha área”, “seja prático”, “não seja bobo”, “pra que reinventar a roda”, “não brinque com isso” ou ainda a famigerada “siga as normas”.

Criatividade sem limites
Image by Freepik

Walter Isaacson, jornalista e biógrafo de Einstein, assim descreveu a criatividade do famoso cientista: quando era um jovem estudante, ele nunca teve facilidade para aprender por memorização. Mais tarde, como teórico, conquistou o sucesso, não pela força bruta de seu poder de processamento mental, mas pelo valor de sua imaginação e criatividade. Era capaz de construir equações extremamente complexas, porém, mais importante do que isso, sabia que a matemática é a linguagem que a natureza utilizar para descrever as maravilhas.

Para resolver determinado problema, Einstein recorria ao violino para ajudá-lo. Segundo um amigo, ele costumava tocar violino na cozinha até tarde da noite e improvisava melodias, enquanto pensava sobre problemas complicados. Então, no meio da música, anunciava com entusiasmo: “Sim, é isso!” A resposta ao problema vinha por inspiração.

Dentro de cada um de nós existe um Einstein, um Copérnico, um Steve Jobs, um Drummond, um Marcos Pontes. Na maioria dos casos, o que não existe é a consciência de quão inteligente as pessoas são. Assim como a inteligência, a criatividade do ser humano é tão única quanto a própria impressão digital; portanto, sempre haverá algo que você pode fazer melhor do que os outros.

Eu coloquei a minha criatividade para funcionar e decidi passar o resto da vida orientando as pessoas e escrevendo artigos e livros para despertar o potencial criativo existente dentro de cada uma que cruzar o meu caminho.

Assim sendo, pegue o seu violino, corra para o quarto ou a cozinha e lembre-se: para ser capaz de exercer a sua criatividade sem limites, você também precisa ser capaz de desaprender o que já sabe.

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