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Novos critérios de avaliação profissional [7 dicas]

Antigos critérios de avaliação profissional

Até meados da década de 2000, as empresas eram muito tolerantes com as deficiências de suas equipes e complacentes com a carreira de seus profissionais em nível de liderança ou em nível operacional. Há pouco mais de 20 anos, as organizações valorizavam a felicidade e a lealdade de seus profissionais em troca de uma pseudossegurança.

Nossos pais e avós são o exemplo mais vivo em nossa mente. A maioria deles iniciou a carreira na empresa como contínuo, auxiliar de escritório ou auxiliar de produção. Alguns conseguiram galgar uma boa posição na escala hierárquica organizacional em cargos de supervisão, gerência e até mesmo diretoria. No entanto, outros se aposentaram com o mesmo cargo, porém com o orgulho estampado no rosto, pelo fato de ter trabalhado de 30 a 35 anos na mesma empresa.

Na prática, a geração tradicional e parte da geração X seguiram essa mesma regra. O que valia era o “tempo de casa”. Os empregados mais antigos eram amplamente reconhecidos de 10 em 10 anos, até chegar ao ápice da carreira.

Depois de muitos anos de bons serviços prestados, com direito a medalhas, relógios de ouro e placas de menção honrosa, o título de “Operário Padrão” era o mais desejado pelos empregados da indústria na década de 1980.

Quanto maior era o tempo de casa, maior era o reconhecimento. Ninguém queria “sujar” a carteira profissional nem se arriscar a ter mais de um ou dois empregos, sob pena de ser questionado pelo patrão. Por tudo isso, muitos profissionais eram contratados no mercado sem qualquer preparo e as empresas investiam em alguns cursos, pacientemente, até que o profissional atingisse o desempenho almejado.

Novos critérios de avaliação profissional
Image by Freepik

Novos critérios de avaliação profissional

Diferente do passado, hoje é mais fácil e mais rápido buscar os profissionais diretamente no mercado. A dinâmica dos negócios e a competição desenfreada não permitem mais que as empresas se deem ao luxo de contratar, treinar e esperar passivamente pela evolução de cada profissional. Na prática, ele tem que entrar no barco sabendo remar.

O investimento agora fica por conta do profissional, o que, na minha concepção, é mais prazeroso e recompensador, afinal, o conhecimento é seu e vai embora no mesmo dia em que você se desliga da empresa.

Se você está em busca de um emprego formal, precisa chegar pronto, no mínimo com curso superior, domínio de língua estrangeira, especialização e uma vontade imensa de produzir resultados no menor tempo possível.

Grandes empresas, por exemplo, contratam um bom headhunter para recrutar o melhor profissional disponível no mercado e o que conta mesmo é o seu histórico de resultados alcançados. A experiência vale, no entanto, o que você vai conseguir fazer com a sua experiência é algo que somente o tempo pode comprovar.

Em geral, experiência está associada à idade e penso que poucas empresas estão preocupadas com esse critério. Muitas estão optando pela energia disponível nas gerações Y e Z, cujos valores são diferentes dos adotados pelas gerações passadas, e na ânsia de conseguir resultados rápidos.

De ambos os lados, basta oferecer salário maior e pacote de benefícios mais atrativo que as empresas encontram os melhores. Por outro lado, profissionais qualificados trocam de empresa como quem troca de roupa. “Roubar” os melhores executivos da concorrência ainda é uma prática comum, em nome da sobrevivência.

Apesar da mudança, existem coisas que não devem mudar. Valores e princípios ainda são o sustentáculo de qualquer profissional, dentro ou fora do mercado. Talvez o mundo corporativo consiga carregá-lo sem princípios por um tempo, mas a família dificilmente conseguirá, em razão da discriminação imposta pela sociedade.

Como se ajustar aos novos critérios de avaliação

Para se ajustar aos novos critérios de avaliação, compartilho a minha fórmula de adaptação, com base na experiência profissional obtida ao longo de 40 anos:

  • Educação é um investimento pessoal: mantenha-se atualizado por iniciativa própria; não dependa nem transfira para a empresa essa responsabilidade; conhecimento é a única coisa que ninguém consegue tirar de você;

  • Domine a tecnologia: o uso de novas ferramentas – hardware, software, inteligência artificial etc. – é quase uma obrigação. Se você não dominar as novas tecnologias, será dominado por quem se dedicou a dominá-las; é simples assim, portanto, vá ao encontro da tecnologia em vez de fugir dela;

  • Fuja da mediocridade: prepare-se para novos desafios, evite a zona de conforto, saia da defensiva, arrisque-se de vez em quando; ser medíocre significa esperar por milagres sem fazer algo diferente para merecê-los; a competitividade não suporta a mediocridade;

  • Seja diferente: você não precisa ser especialista nem generalista; basta adotar um comportamento proativo, manter o otimismo e tomar decisões com frequência; essa postura vai lhe proporcionar uma enorme vantagem competitiva;

  • Toda empresa tem espaços vazios: sempre haverá espaços a serem preenchidos por pessoas que pensam, agem e produzem resultados acima da média; afinal, o que as empresas mais necessitam é de pessoas que resolvem problemas, em vez de criá-los;

  • Tenha o hábito de fazer mais do que o combinado: esse é o maior critério de avaliação, em caso de redução brusca de quadro. O que faria o seu chefe optar por você, em vez de optar pelo seu colega de trabalho numa hora dessas? Se você adotar essa prática e o senso de justiça prevalecer, já tem a resposta;

  • Flexibilidade é o nome do jogo: hoje, bem mais do que no passado, adaptar-se é questão de sobrevivência; a máxima de Charles Darwin vale para o mundo corporativo: não é o mais forte nem o mais inteligente que sobrevive, mas o que melhor se adapta; portanto.

Embora o mercado seja, por vezes, injusto, penso que haverá sempre um lugar ao sol disponível para quem sabe dizer bom dia, por favor e muito obrigado. São gestos simples, ignorados nos mais altos níveis hierárquicos ou mesmo de formação educacional.

Os novos critérios de avaliação mudam com frequência; portanto, o mais importante é nunca deixar de estudar, de se atualizar e de se adaptar à realidade do momento. De modo geral, embora a tecnologia também mude com frequência, as empresas continuam em busca de pessoas que se antecipam aos problemas e procuram fazer mais do que o combinado. É simples assim!

Gostou? Comente, compartilhe, retribua por todo conhecimento adquirido.

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