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A sorte favorece os que são persistentes [ os 3 grandes mitos ]

Em seu bestseller Feitas para Durar, uma das conclusões obtidas por James Collins e Jerry Porras foi a seguinte: a sorte favorece os que são persistentes.

Segundo os autores, das trinta e seis empresas citadas no livro, apenas três tinham uma grande ideia na época em que surgiram: a GE, a Ford e a Johnson & Johnson.

Empresas como a Motorola, Procter & Gamble, Hewlett-Packard, Disney e Boeing, por exemplo, eram lideradas por visionários que tinham pouca noção de administração, custos, planejamento, fluxo de caixa etc. e nenhum capital para levar o negócio adiante.

O livro é maravilhoso, não me canso de ler e reler. Durante a pesquisa, os autores desmistificaram os principais mitos sobre a saga dos empreendedores de sucesso do século 20, conforme você poderá ler na sequência.

A sorte e o mito da grande ideia

Bill Hewlett e Dave Packard, fundadores da HP, decidiram primeiro abrir a empresa e depois resolver o que ela faria. Nas palavras de Hewlett, eles eram oportunistas e faziam qualquer coisa que pudesse gerar alguns trocados sem qualquer plano para desenvolver a empresa.

Diferente da HP, A Texas Instrument tinha suas raízes num conceito inicial muito bem-sucedido e seus fundadores formaram a empresa para explorar uma grande oportunidade tecnológica e mercadológica específica na época, portanto, a TI começou com uma grande ideia, a HP não.

Da mesma forma, quando Masaru Ibuka fundou a Sony, em agosto de 1945, ele não tinha nenhuma ideia específica de produto. Ibuka e seus sete funcionários fizeram uma sessão de brainstorming, depois de abrir a empresa, para decidir quais seriam os seus produtos.

Eles consideraram várias possibilidades, desde sopa adocicada de creme de feijão, até miniaturas de equipamentos de golfe e réguas de cálculo. A primeira tentativa de produto da Sony, uma panela elétrica para fazer arroz, não funcionava e o seu primeiro produto significativo – um tocafitas – fracassou no mercado

Por outro lado, o fundador da Kenwood, ao contrário de Ibuka na Sony, tinha uma categoria específica de produtos em mente e a empresa sempre foi especialista e pioneira em tecnologia de áudio, portanto, as chances de sucesso eram maiores.

O terceiro e último exemplo vem da Boeing. O primeiro avião de Bill Boeing foi um fracasso, o que levou por água abaixo todas as suas tentativas na área marítima.

A empresa enfrentou tantas dificuldades nos primeiros anos de operação que acabou fabricando móveis para se manter viva até recuperar sua vocação original.

Ao contrário da Boeing, a rival Aircraft teve um enorme sucesso inicial com o seu primeiro avião, projetado para ser o primeiro da história a fazer uma viagem sem escalas de costa-a-costa e levar mais carga do que o seu próprio peso.

Diferente de Bill Boeing, a Douglas Aircraft nunca precisou fabricar móveis para manter a empresa em funcionamento.

A sorte e o mito do grande líder carismático

Collins e Porras não encontraram, por meio de pesquisas, nenhuma evidência de que um grande líder é a variável distintiva durante as etapas críticas de formação das empresas visionárias, portanto, a teoria do grande líder foi descartada.

William McKnight da 3M (Mineração e Manufatura de Minnesota) começou a trabalhar em 1907 como um mero guardalivros assistente e foi promovido a contador de custos e a gerente de vendas antes de se tornar gerente geral.

Das quase cinquenta referências encontradas pelos autores sobre McKnight na história da empresa, ele era apenas descrito como um homem gentil, de fala mansa, bom ouvinte, humilde, modesto, um pouco condescendente, discreto, quieto, solícito e sério.

Masaru Ibuka, da Sony, tinha a reputação de ser reservado, solícito e introspectivo. Os senhores Procter e Gamble eram vistos como pessoas formais, cerimoniosas, corretas e reservadas.

Em relação à Jack Welch, que se tornou Diretor Executivo da GE a partir de 1981, pode-se afirmar qualquer coisa sobre ele, menos tratar-se de um líder carismático.

Sem paciência para treinar e modificar corações e mentes, Welch substituiu mais de 70% do corpo gerencial da GE sem o menor constrangimento.

Principais conclusões do livro

O livro é um cabedal de informações históricas sobre as empresas e sobre gestão de negócios. Para quem gosta de administração, o conteúdo prende do início ao fim.

De maneira geral, as três principais mensagens contidas no livro são:

  1. Esperar por uma grande ideia pode ser uma péssima ideia. Ao todo, apenas três das empresas visionárias começaram com um produto ou serviço específico, inovador e altamente bem-sucedido – uma “grande ideia”: a Johnson & Johnson, a General Electric e a Ford. O restante não passava, na sua grande maioria, de um bando de aventureiros.
  2. Se você for um líder perfeito e carismático, ótimo, mas se não for, também não há problema, você está em boa companhia junto às pessoas que criaram empresas como a 3M, a Boeing, a HP, a Merck, a P&G e a Sony. Nada má essa turminha.
  3. A sorte favorece os que são persistentes: na maioria dos casos citados no livro, a empresa em si foi a criação mais importante. Esta simples verdade, segundo Collins e Porras, é a base fundamental dos criadores de empresas bem-sucedidas. Os criadores de empresas visionárias eram pessoas altamente persistentes e seguiam à risca o seguinte lema: nunca, nunca, nunca desista.

Sorte: o que isso tem a ver com você?

Se você passar a vida esperando por uma grande ideia, jamais conseguirá abrir uma empresa e colocar suas ideias atuais em prática. Em vez de admirar os empresários que você gosta, inspire-se neles e tire as ideias do papel. É impossível se tornar um deles apenas lendo sobre eles.

Segundo os autores do livro, quem ganhou a longa corrida para o sucesso foram as tartarugas e não as lebres, ou seja, não há nenhum problema em pensar grande, começar devagar e crescer rápido. O maior problema sempre foi e sempre será não começar.

Qualquer pessoa conhece um empreendedor ou empresário que, contrariando todos os prognósticos, conseguiu se dar bem e construir uma empresa de sucesso, talvez a própria empresa onde você trabalha. E você ainda costuma se perguntar: como é que essa pessoa conseguiu chegar aonde chegou?

É o caso de Eloy D’Avilla, fundador da Flytour, maior operadora de pacotes turísticos do Brasil. A história dele é um livro aberto. Como será que ele conseguiu chegar aonde chegou?

Quer saber? Digite no Google a frase “passei muita fome”, entre aspas mesmo, e será remetido a uma entrevista concedida por ele em 2010 para a Revista Exame. Leia e se emocione, a menos que você seja desprovido de hormônios. É de arrepiar os cabelos.

Baseado em tudo o que foi dito, e mais o que você já leu na vida, seja qual for a ideia, a sua meta ou o seu sonho, continue caminhado para colocá-los em prática.

No futuro, você vai chegar à mesma conclusão de Collins e Porras: a sorte favorece os que são persistentes! Portanto, nunca, nunca, nunca desista!

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Quer saber mais? Leia o meu artigo Napoleon Hill e as bases de A Lei do Triunfo

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1 comentário(s)

  • Solange, 5 de julho de 2022 @ 00:17 Responder

    Olá, Jeronimo Mendes, Ótimo Texto!
    Livro – O manuscrito original:
    As leis do triunfo e do sucesso de Napoleon Hill
    Acesse esse Link e garanta o livro físico 😉
    https://bit.ly/Napoleonhillmanuscrito

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