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10 lições de sobrevivência no mundo corporativo

Lições de sobrevivência no mundo corporativo não ensinadas nas escolas de negócios, cujo aprendizado somente o tempo será capaz de proporcionar

Há exatamente dez anos, eu publiquei o meu primeiro livro com o título provocativo de Oh Mundo Cãoporativo! Lições e Reflexões. Ali, eu pude resumir um pouco da minha aventura, além das dores e alegrias experimentadas ao longo de vinte e cinco anos de carreira em grandes corporações.

Depois de cinquenta anos, e muita martelada na cabeça, posso afirmar que aprendi um bocado no mundo corporativo, o que, de certa forma, me ajuda a entender e a resolver dilemas comuns para profissionais em processo de coaching.

De lá para cá, pouca coisa mudou em relação ao sofrimento no ambiente corporativo. As pessoas estão trabalhando mais, sofrendo e se envolvendo cada vez mais com coisas que não trazem prazer nem benefício. Muita gente reclama, porém não move uma palha para mudar o status quo.

Apesar de tudo, cada um tem a sua própria história e faz o seu próprio caminho embora a dor possa ser amenizada com um pouco de leitura e boa vontade já que a maturidade só vem com a experiência. O tempo não dá saltos.

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Dessa forma, quero dividir com vocês algumas dicas que vão ajudá-lo a amenizar um pouco as suas dores, se julgar conveniente aplicá-las por livre e espontânea no seu dia-a-dia.

Acredite ou não, elas funcionam muito bem se você tiver a humildade de olhar para dentro de si mesmo a fim de se manter fiel aos seus princípios, caso contrário, isto não lhe servirá para nada.

1) No mundo corporativo, você conhece milhares de pessoas, mas conta nos dedos aqueles que realmente pode chamar de amigos. Não existe esse negócio de amigos na vida pessoal e amigos no trabalho. Amigos são amigos e ponto final, no trabalho ou fora dele.

2) O ser humano é indissociável, portanto, as emoções da relação pessoal e profissional estão intimamente ligadas. Procure equilibrar os dois lados, pois ambos precisam de você.

3) Mais importante do que a pressão exercida no trabalho, acredite, existe vida fora dele. A família espera em casa de braços abertos, desde que você adote na íntegra o conceito de família; para onde você corre quando perde o emprego? Eu corri para os braços da minha esposa e dos meus filhos quando aconteceu comigo e fui muito bem recebido.

4) Não deixe que a fama lhe suba à cabeça. Quanto maior o cargo, maior o tombo e mais difícil a recuperação. Poucos estão preparados para recomeçar a caminhada depois de perder o crachá, o plano de saúde, o vale-refeição e, principalmente, o sobrenome da empresa; no fim das contas, o que conta mesmo é o sobrenome de nascença.

5) Trate bem as pessoas, independentemente do nível hierárquico, o seu e o delas. Em cargos de liderança, se tiver que demitir alguém, seja direto, gentil e transparente, mas não tripudie, é um momento difícil para ambos, a menos que você seja desprovido de hormônios.

6) O fato de não ser reconhecido não significa que o trabalho não foi feito a contento, portanto, enquanto o reconhecimento não vem, continue trabalhando da melhor maneira possível. A vitória conta, mas a batalha também. A vida é uma experiência e quanto mais experiências você tiver, melhor.

7) Pare de se comparar o tempo todo, a menos que lhe sirva de inspiração. É como abrir a Revista Você S/A ou a Boa Forma e descobrir que todo mundo está bem, menos você: cada um tem a sua própria história, portanto, olhe para frente e não perca o objetivo de vista.

8) Nunca vi alguém ser promovido nem ganhar aumento por reclamar e conspirar contra o chefe no corredor, aliás, a conspiração serve apenas para reforçar o seu modelo mental negativo em vez de direcioná-lo para um objetivo maior.

9) Haja o que houver, você tem sempre quatro opções: 1) se não estiver contente, procure o chefe, seja direto, abra o coração, questione. Tem coragem? 2) pare de reclamar e continue trabalhando. 3) Comece a distribuir currículos. 4) Se tudo parecer difícil, dê um jeito de conseguir o currículo do chefe e comece a enviar para algumas empresas, quem sabe o chamam e você assume o lugar dele.

10) Felizmente, o mundo corporativo sobrevive sem você, portanto, não o carregue nas costas nem se deixe escravizar por uma quantia de dinheiro que nunca será suficiente para compensar o tempo e a saúde que você perde enquanto tenta provar para a família e para o chefe o quanto você é capaz; contudo, lembre-se, quando estiver a serviço de alguém, dê o melhor de si, seja leal e íntegro ou crie vergonha e vá ser feliz em outro lugar.

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Olá! Seja muito bem-vindo! Sou Administrador, Coach, Mentor, Professor Universitário para Cursos de MBA e Palestrante com mais de 40 anos de experiência profissional em empresas de médio e grande porte, além de ser…

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2 Comments

  • AMAURI, 25 de maio de 2020 @ 20:18 Responder

    Tenho 67 anos é 31 deles trabalhando na mesma empresa como Diretor, diretamente ligado ao dono do negócio. Gostei de suas dicas, especialmente a de número 3. Sofri com a falta de reconhecimento e hoje estou resignado. Me acho um “banana” por não confrontar essa situação . Hoje tudo o que quero é seguir citada dica, mas a insegurança financeira me impede.
    Os seus textos, que encontrei casualmente na internet são muito bons e úteis, de verdade.
    Perdoe o desabafo.
    Abraço.

    • Jerônimo Mendes, 13 de junho de 2020 @ 16:45 Responder

      Olá, Amauri, obrigado pela sua mensagem. Não é um desabafo, apenas um relato. Acredito que, independentemente da idade, continuamos aprendendo. A vida é boa, mas nem sempre é justa, portanto, o melhorar a fazer é seguir caminhando. Lembre-se: da vida não se leva nada a não ser a vida que a gente leva. Sei que o Brasil é um país hostil para a terceira idade, mas o que vale mesmo são as histórias que a gente mesmo cria e os exemplos que a gente deixa. Boa sorte!

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