Transferir conhecimento é uma arte
As empresas gastam milhares de reais em treinamento todos os anos, na esperança de tornar os colaboradores cada vez mais ativos e comprometidos com os resultados. Infelizmente, algumas empresas ainda tratam o treinamento como despesa. Deveria ser o contrário.
Em todos os níveis da organização, os profissionais são encaminhados com frequência para treinamentos in company, especializações, palestras, seminários, workshops, retiros de fim de semana e aventuras radicais no meio da floresta. Na prática, parte dos esforços nesse sentido acaba se tornando um desperdício de dinheiro e energia vital.
Existem no mercado milhares de profissionais que se dizem aptos a realizar palestras e aplicar treinamentos. A lista de nomes e temas é extensa. As promessas de milagres também, motivo pelo qual todo cuidado é pouco.
Caminhar na brasa, andar de quatro, experiência ao ar livre, banda de música, cortinas de fumaça e regressão são algumas das milhares de técnicas oferecidas. Cada um apresenta uma metodologia, com base em livros de referência ou na sua própria experiência profissional.
Diante de tantas opções, as empresas acabam reféns do marketing e da mídia, que vez por outra elege uma carinha bonita e esta acaba sendo fisgada para abrilhantar um evento a peso de ouro, ainda que o conteúdo a oferecer seja discutível.
Na ânsia de aplacar o ânimo dos colaboradores, todas as tentativas são válidas, entretanto, o primeiro erro que as empresas cometem é não planejar suas demandas de treinamento. O segundo é tratar o treinamento como despesa e não como investimento. O terceiro é não customizar, ou seja, não adequar o treinamento à sua realidade e comprar pacotes prontos.
O comprometimento das pessoas sempre será diretamente proporcional ao tratamento recebido na empresa e ao desafio proposto. Motivação é algo que vem de dentro, portanto, nada será capaz de mobilizar alguém que faz o que faz apenas para sobreviver.
Imaginar que o treinamento é a única solução possível não é a melhor estratégia. É preciso mais do que isso. É necessário despertar nas pessoas o sentido de contribuição e o sentido de realização para fazer com que elas se sintam importantes, reconhecidas e valorizadas. As pessoas devem ter vontade de crescer, por livre e espontânea vontade.
Nesse sentido aspecto, o papel do (a) treinador (a) é fundamental. Ele (a) é quem dá o tom e identifica as diferentes necessidades dos participantes para ajustar o treinamento à realidade da empresa, apesar de as empresas conhecerem as deficiências dos seus colaboradores.
A evolução profissional é um processo de amadurecimento que passa por autoconhecimento, experiência profissional e treinamento, além do reconhecimento das pessoas, independentemente do cargo ocupado.
Os 3 pontos cruciais do treinamento
Uma fórmula eficaz para selecionar treinadores competentes e ajustar o conteúdo às necessidades do contratante contempla três pontos importantes para qualquer demanda de treinamento:
Formação: titulação, domínio do assunto, conhecimento especializado, passagem por boas universidades e faculdades;
Metodologia de ensino: adequação da linguagem e facilidade de interagir com públicos distintos (andragogia), dinâmicas de grupo, recursos audiovisuais, interação o tempo todo;
Experiência profissional: em relação ao tema proposto, tudo flui mais fácil quando o treinador transmite aquilo que vivencia.
Por essas e outras razões, procuro customizar minhas palestras e treinamentos com base em experiência de mais de 30 em empresas de médio e grande porte, e de acordo com as necessidades do cliente.
Meus treinamentos são orientados para o crescimento pessoal e profissional, com base em inteligência emocional. Ambos são uma mescla de conhecimento, técnica e emoção. Parto sempre do pressuposto de que somente quem conhece a si mesmo e entende os fatores de motivação consegue proporcionar resultados mais efetivos e duradouros na vida pessoal e na vida profissional.
Quando se trata de empreendedorismo, crescimento pessoal e profissional, as possibilidades de despertar o potencial existente nas pessoas são infinitas. As pessoas e as empresas precisam muito do conhecimento humano, independentemente do avanço tecnológico.
Acredito muito no ser humano, no resgate dos valores, na esperança de um mundo melhor por meio do aprendizado individual e coletivo. Esse é um dos maiores desafios de qualquer profissional de treinamento. Planejamento, dinheiro, objetivos, metas ou pressão pura e simples não é suficiente para extrair o melhor de cada profissional.
O que as pessoas fazem agrega valor ao mundo? Se os profissionais não entendem a importância do seu papel na sociedade e na própria organização, nenhum treinamento poderá salvá-las. Concordo que o conhecimento técnico é importante, porém a motivação para o trabalho realizado com esforço e dedicação é fundamental.
Por fim, lembre-se, transferir conhecimento é uma arte a ser aprendida e, nesse aspecto, não existe nada que o ser não consiga aprender ou ensinar, desde que haja disposição para dar o melhor de si naquilo que faz.
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