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Inveja: a raiz de todo o mal

A inveja é o mais sincero dos elogios

Esse é um ditado antigo, entretanto, na maioria dos casos, esse infeliz predicado é utilizado de maneira negativa e torna-se nocivo tanto para a pessoa invejada quanto para a pessoa incapaz de reprimi-la. Você conhece alguém capaz de reconhecer a própria inveja como virtude?

Apesar de a inveja ser uma característica predominante no ser humano, a maioria de nós se diz uma pessoa de caráter, humilde, livre de preconceitos e da soberba. Se você perguntar a uma pessoa se ela tem inveja de alguém, jamais a resposta será sim.Inveja: a raíz de todo o mal

A inveja é tão antiga quanto o homem das cavernas. Aliás, no tempo das cavernas, o homem praticava a inveja por questão de sobrevivência. Apropriava-se da comida alheia, da mulher alheia, da propriedade alheia porque, naquela época, a razão era uma virtude inexplorada e, tal como os animais, a disputa por espaço e alimento era constante, apesar da abundância. Portanto, essa necessidade era, até certo ponto, justificável. Era o triunfo da emoção sobre a razão.

Milhares de anos depois, a inveja continua impregnada no DNA humano. Ela está presente nas famílias mais humildes, mais nobres e mais tradicionais da nossa sociedade, nas escolas, nas ruas, nos clubes, nos prostíbulos, nas empresas e nos governos. Infelizmente, esse mal atinge os mais diferentes níveis hierárquicos das empresas, os nossos jovens, os nossos vizinhos e até mesmo as nossas crianças a partir de determinado momento de sua existência.

Desde os tempos mais remotos, o ser humano alimenta essa tendência irracional de cobiçar aquilo que não lhe pertence por merecimento. A capacidade de raciocinar ou entender os motivos que beneficiam ou privilegiam determinadas pessoas é geralmente atropelada pela necessidade de satisfazer os próprios desejos com o mínimo de esforço possível.

O marginal que aspira a um tênis de marca ou a um celular de última geração e, por conta disso, é capaz de tirar a vida de alguém, alimenta dentro de si um profundo sentimento de inveja e ao mesmo tempo de indiferença pelo esforço alheio.

É o ser desprovido de razão e de discernimento. Diferente dos animais e dos marginais, o ser humano comum que age de maneira semelhante alimenta um sentimento ainda pior considerando a plena consciência de seus atos.

Pois bem, não se preocupe com o carro novo do seu vizinho, a promoção do seu colega, o novo apartamento do seu primo ou aquela esposa maravilhosa do seu irmão. Dinheiro, bens materiais, posses em geral, são generalidades que nos trazem relativo conforto temporário, mas não nos livram da inveja.

Em qualquer cidade, de qualquer país, sempre que um novo bem é adquirido por alguém com quem concorremos, a inveja renasce nas pessoas e inicia a busca de outros, preferencialmente de valor maior do aquele adquirido pelos nossos rivais.

Pausa para reflexão: não é à toa que a inveja é considerada um dos sete pecados capitais na tradição católica, pois reflete o desejo humano exagerado por posses, títulos, status, bens materiais e outras qualidades encontradas nas demais pessoas.

Lembre-se de que a inveja é um sentimento vil que faz o ser humano ignorar tudo o que possui e cobiçar tudo o que não é capaz de possuir por esforço ou vontade própria. Em suma, todo esforço é canalizado para o lado negativo gerando um verdadeiro desperdício de energia vital.

A origem de todo o mal está dentro de nós e o desejo, por si só, é a sua principal fonte, entretanto, existem alguns momentos em que a inveja se justifica, quando olhamos para pessoas bem-sucedidas e as tomamos como um exemplo a ser seguido, sem necessariamente cobiçar suas posses. Assim, podemos desafiar a nós mesmos a superar os próprios limites e sair em busca de algo que nos imprima sentido e realização.

Ao contrário do que muitos pensam, a inveja é a raiz de todo o mal e não o dinheiro. Como afirmava Gandhi, o dinheiro não é mau, mas o uso que fazem dele transformam-no num mal. O que podemos fazer contra nossa inveja reprimida? Devemos sufocá-la até o último suspiro.

Se for impossível na prática, devemos administrá-la da melhor maneira para evitar que destrua nossos valores, nossos princípios e nossas virtudes. Somente quando nos livramos definitivamente dessa maldição antropológica é que teremos, de fato, condições de realizar sonhos e de fazer a diferença no mundo.

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