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A fofoca é a arma dos fracos

A fofoca é tão antiga quanto a mais antiga das profissões. Ela sobreviveu aos antigos babilônicos, ao Império Romano, à Inquisição e ao comunismo. Ao longo do tempo, atravessou o Atlântico, dobrou o Cabo da Boa Esperança, chegou à lua e continua provocando discórdias nos mais diferentes níveis de agrupamento da sociedade moderna. Salvo engano, não há perspectivas de que possa desaparecer da face da Terra nos próximos dez mil anos.

Na vida pessoal, a base da fofoca é a inveja e a falta de objetivos. Ao estabelecer um plano de crescimento pessoal consistente, baseado em valores e princípios sólidos, sobra pouco tempo para se preocupar com os problemas alheios e outras coisas que não agregam valor algum ao espírito. Quando isso não ocorre, resta apenas o dom da crítica em vez do reconhecimento das virtudes alheias.

Na vida profissional, a base da fofoca é a inveja e a insegurança. Assim como na vida pessoal, a falta de objetivos profissionais consistentes, alinhados com valores e princípios universais, faz da fofoca a principal preocupação das pessoas no mundo corporativo. Quando não há objetivos, não há horizonte a ser alcançado, portanto, a insegurança toma conta do ser humano e fragiliza o espírito.

Artigo sobre Fofoca - Jeronimo Mendes

De acordo com o Professor José Antonio Rosa, a fofoca é um dos sete pecados capitais do ser humano. E para que a fofoca ganhe força e consistência, ela precisa apenas de um ouvido ou de um ombro supostamente amigo. Na prática, de um interlocutor que se predisponha a ouvir lamúrias e pensamentos maldosos a qualquer hora do dia, sem a mínima predisposição para contestá-los.

Em todos os lugares existem pessoas especialistas em semear a discórdia mediante comentários aparentemente simples, porém, na essência, carregados de más intenções. São aquelas que não perdem a oportunidade de abordar o chefe no banheiro ou de carregar um amigo para o cafezinho a fim de destilar um pouco de veneno enquanto os demais colegas se desdobram para manter o trabalho em dia e atingir as metas da organização.

De maneira geral, as organizações não quebram por falta de estratégia, de qualidade ou de clientes. Aparentemente, isto é fácil de resolver. Elas quebram porque as pessoas que deveriam estar pensando na solução de problemas concentram-se na disseminação de problemas através das fofocas, o que, por sua vez, provoca o enfraquecimento da sinergia entre as equipes e a perda de foco nas coisas que realmente interessam à empresa.

Lamentavelmente, não podemos acabar com elas, assim, num estalar de dedos, mas podemos contribuir para inibi-las, pelo menos na nossa presença, quando identificadas rapidamente. As fofocas ganham espaço somente quando encontram o interlocutor correto, pessoas se dispõem a fomentar a discórdia.

De fato, quando não alimentamos esse mal, fica mais difícil alguém se aproximar para compartilhar o veneno. Aquilo que os outros pensam maldosamente a seu respeito não me interessa. Aliás, interessa apenas se houver a possibilidade mínima de reverter o processo e mostrar as virtudes que a fofoca não consegue identificar.

Quando alguém se aproximar para destilar o veneno e tentar conduzi-lo a juízos pessoais negativos, seja prudente e lembre-se das palavras geniais de Mário Quintana: “não diga nada para o seu amigo, que ele, um outro amigo tem, e o amigo do seu amigo, possui amigos também.

Como diz o bom e velho ditado, a fofoca morre quando chega aos ouvidos da pessoa inteligente, caso contrário, continuará perambulando pelos caminhos mais escuros da cidade.

Pense nisso e seja feliz!

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Olá! Seja muito bem-vindo! Sou Administrador, Coach, Mentor, Professor Universitário para Cursos de MBA e Palestrante com mais de 40 anos de experiência profissional em empresas de médio e grande porte, além de ser…

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