Empreender é o caminho
Não existe outro caminho, seja empreendedorismo de negócios ou empreendedorismo social. O empreendedorismo é a única revolução capaz de melhorar o nível social e econômico de qualquer país, porém o Brasil ainda não se deu conta disso.
Lamentavelmente, vivemos num país onde os micro, pequenos e médios empreendedores são invejados, rotulados e combatidos em vez de serem aplaudidos, além de pagarem a conta da ineficiência da máquina pública que não produz nada além de despesas. 99% das empresas brasileiras são de micro, pequeno e médio porte. Somente 1% são empresas de grande porte.
Empreender é fazer sacrifícios, trabalham arduamente e são persistentes, a despeito de todas as dificuldades existentes num país que idolatra política, televisão e esporte, porém sufoca qualquer iniciativa empreendedora.
Empreender é contribuir, gerar empregos, renda e impostos. Empreendedores investem em treinamentos, tecnologia e conhecimento. Empreendedores acreditam em pessoas recém-formadas mesmo sabendo que podem perde-las a qualquer momento para grandes empresas.
Empreender é ser obstinado e não desanimar ao primeiro sinal de dificuldade. Empreendedores sao pessoas que lutam diariamente para colocar em prática o que aprendem e para eles só existem um lema: vencer ou vencer.
Empresas de micro, pequeno e médio porte geram quase 60 milhões de empregos no Brasil. Muitas trabalham no vermelho durante muito tempo, em condicões precárias, sem qualquer garantia de sucesso.
O Brasil gasta quase R$ 1 trilhão por ano para financiar a máquina pública, mas não possui um programa minimamente decente para financiar a iniciativa empreendedora, motivo pelo qual a maioria das startups continua morrendo ainda antes do primeiro ano de vida.
Países como China, Estados Unidos, Japão, Chile, Dinamarca, Coréia do Sul e até mesmo o Peru estão anos-luz à nossa frente, pois há muito tempo entenderam que a iniciativa empreendedora é a melhor forma, senão a única, de promover a igualdade sócio-econômica tão sonhada pelos brasileiros e apregoada pelos discursos evasivos de políticos.
Está mais do que na hora de enxergamos o empreendedor como alguém que contribui para o desenvolvimento do país em vez de rotular cada empreendedor bem-sucedido como ganancioso, explorador e sonegador de impostos.
Empreender no Brasil é desafio para gente grande, não para quem quer viver de Auxílio Brasil, de concurso público ou de política. Empreender exige das pessoas algo que qualquer emprego não exige: um desejo incontrolável de prosperar na vida e nos negócios.
Portanto, pare de invejá-los e maldizê-los. Faça como eles, dê a cara para bater, crie algo novo, acredite no seu potencial. Seja mais um criador de empregos, gerador de renda e pagador de impostos mesmo sabendo que impostos são mal empregados. Infelizmente, nosso país é hostil com a classe de empreendedores, mas o importante é que, apesar de todos os contratempos, uma boa quantidade prospera.
Por fim, como dizia um dos maiores pesquisadores do assunto, Peter Drucker, empreendedorismo não é ciente nem arte, é uma prática. E você nunca vai saber, se não prática e sentir na pele a emoção de trabalhar pra si mesmo, ser dono dos próprios resultados e colher os frutos do seu próprio esforço, independentemente do apoio que possam lhe dar ou não.
Eu tenho uma máxima que exprime bem a minha admiração por essa classe de empreendedores: é bem melhor ter uma excelente renda e pagar impostos do que ter uma péssima renda e ainda ser sugado por eles.
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Quer saber mais? Leia o meu artigo O empreendedor de si mesmo
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