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Amor no trabalho: 7 formas de administrar

Amor no trabalho: permitido ou proibido?

Por todas as empresas onde passei, o cupido estava sempre de plantão e, vez por outra, algum casal era flechado. Eu mesmo fui vítima dessa flecha há trinta e poucos anos, portanto, escrevo com conhecimento de causa.

Em relação a isso, nada mudou nas últimas 4 décadas. O amor continua fazendo vítimas e desafiando empresas que não sabem como lidar com isso. E não se trata de proibir ou banir o amor das empresas, mas de criar políticas claras sobre o assunto.

O amor no trabalho, diferente do amor ao trabalho, é uma questão delicada e não conheço uma empresa sequer que não tenha vivido situação semelhante para administrar. Do ponto de vista antropológico, a atração entre duas pessoas faz parte da natureza humana e, por conta disso, fica difícil escolher o ambiente onde o amor deve acontecer.

O problema é que a maioria das empresas não sabe o que fazer quando o cupido invade o local de trabalho e, muitas vezes, o relacionamento pessoal acaba se misturando com o profissional, o que torna as coisas mais difíceis do que realmente são.

Amor no trabalho
Image by Freepik

Corporações mais maduras, de médio e grande porte, estabelecem regras de convivência através de um código de ética, previamente negociado por um comitê. Outras nem se dão ao trabalho de discutir, o que acaba gerando desconforto, tanto para quem vivencia a experiência quanto para quem precisa administrá-la.

Soa um pouco grosseiro, mas é bom lembrar as algumas empresas nunca estarão preocupadas com o seu relacionamento, desde que isso não afete os seus resultados. A dificuldade maior reside no fato de você não se deixar influenciar, a ponto de comprometer os seus resultados.

No meu caso, quando eu comecei a ser pressionado por conta do meu relacionamento no trabalho, entrei em consenso com a minha namorada na época, hoje esposa, e decidimos quebrar um dos nossos vínculos profissionais, a fim de preservar o relacionamento.

Na época, tivemos um desfecho feliz, por livre e espontânea vontade, mas nem sempre é assim. Muitos casais, independentemente do estágio evolutivo do relacionamento, preferem manter sigilo, ou pelo menos pensam que mantém, e as coisas podem tomar um rumo muito diferente, considerando que nenhum dos dois quer renunciar ao cargo.

Por tudo isso, a realidade é o que ela é e cabe às empresas definir as regras a respeito, a fim de tornar o ambiente mais ameno e tolerável, uma vez que inibir essa prática é quase impossível, por várias razões.

Como administrar o amor no trabalho

Embora cada caso mereça uma análise e um tratamento específico, a fórmula genérica não muda, seja qual for o tamanho da empresa. Apesar de não existir consenso entre os estudiosos do mundo corporativo, compartilho aqui minha experiência, levando em conta os inúmeros casos que pude testemunhar ao longo da vida profissional.

Em geral, tomo isso por padrão a ser utilizado em situações semelhantes, quando consultado a respeito. Existem coisas para as quais não é necessário criar políticas nem estabelecer código de conduta. Vejamos:

  1. A transparência entre as partes envolvidas é a melhor maneira de administrar a situação e gerar credibilidade em relação aos propósitos da empresa. Lembre-se daquele ditado que diz o seguinte: o que você pensa que esconde é mais ou menos aquilo que os outros descobrem.
  1. Embora o amor seja inevitável, algumas coisas devem ser evitadas, pois não se deve esquecer que o ambiente de trabalho é, acima de tudo, o local onde se ganha o pão e, como diz outro velho ditado, onde se ganha o pão…
  1. Manter o relacionamento sem abrir o jogo, ainda que a pessoa consiga resistir por algum tempo, é arriscado e desnecessário. Se o compromisso é sério, não há razão para esconder, tampouco para colocar o emprego em risco; uma conversa aberta com o superior imediato, em princípio, tende a amenizar a questão.
  1. Se a política for clara, não há muito o que discutir, basta seguir a regra e decidir quem vai renunciar ao cargo ou do emprego em benefício do relacionamento; em último caso, tente negociar a transferência para outra área.
  1. Em casos de subordinação direta, as coisas são ainda mais delicadas; por mais profissional que alguém possa parecer, é praticamente impossível imaginar que, em algum momento, o clima não vai mudar ou que alguém não vai levar o fato em consideração ao primeiro deslize, portanto, essa possibilidade deve ser descartada.
  1. Nesse caso, o ideal é separar profissionalmente as partes mediante a transferência de um dos dois para outra área ou setor a fim de evitar contratempos futuros.
  1. Se o amor no trabalho for mantido, a discrição é a melhor arma para a manutenção do respeito e da confiança entre a empresa, os colegas e os envolvidos, caso contrário, a credibilidade se perde.

Ninguém está livre de se apaixonar e encontrar a alma gêmea na empresa onde trabalha, mas imaginar que isso vai passar em branco é uma grande ilusão. Quando o cupido invade o ambiente corporativo, a transparência e o bom senso ainda são remédios eficazes para evitar desgastes e constrangimentos desnecessários.

Lembre-se: você é responsável pelo que faz e acredita, mas não pela imaginação das pessoas e em tempos de internet, você nunca está livre de sofrer constrangimentos e desgastes desnecessários.

Em último caso, regras claras e normas de conduta são necessárias para regular os excessos e a promiscuidade no ambiente de trabalho.

Gostou? Comente, compartilhe, retribua por todo conhecimento adquirido.

Quer saber mais? Leia o meu artigo Mudar é preciso: o desafio de mudar de vida e de profissão

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